
Voltando ao tempo, descobriremos adolescentes inquietos diante o conformismo das pessoas; que se expressando através da música, das passeatas feitas nas ruas, conseguiram se opor a alienação que a sociedade quis lhe impor. Atualmente, há ainda sim jovens com os mesmos pensamentos e atitudes. Ambos com a mesma vontade: fazer a diferença no mundo. A adolescência do ontem e do hoje foi e é extremamente determinada a alcançar metas sejam lá quais forem. Os jovens sempre tiveram ânsia de novas aventuras, novos horizontes, buscando manter a mente aberta sobre o que os cerca.
Entretanto, foi na busca dessa mente aberta, que vários adolescentes adentraram no mundo de "sexo, drogas e rock n' roll", e passaram isso para as gerações seguintes. Grande parte da velha e nova adolescência tornou-se chaminés ambulantes, com doenças incuráveis originadas não só do consumo de drogas, como também das inconsequentes relações sexuais. O que perdura igualmente é o egoísmo, comprovando de que nada adianta o antigo lema "peace and love" se o 'eu' está muito acima do 'você'.
Feito uma análise sobre o assunto, posso afirmar que acredito tanto na beleza da antiga adolescência, como a que hoje faço parte, e sei admirar a essência de cada uma. Porém, é triste perceber que a maior parte dos adolescentes já não se preocupa tanto com seus direitos, com a liberdade de expressão e opressões da sociedade. Estes, substituem por a preocupação da balada que se vai frequentar, com a nova roupa de grife que está no auge da moda, e tudo que se é relacionado ao seu próprio umbigo. A questão é: o que resta aos jovens considerados verdadeiras peças raras em meio a gente tão cheia de si? Simplesmente, cabe a eles transformar em luz o que é escuridão, afinal, o tempo não para!