Era uma vez o amor...


Em um lugar onde as pessoas eram mais humanas, e tinham um amor próprio, assim se permitindo amar aos demais. Só que aos poucos, todo o amor que as pessoas compartilhavam umas com as outras, passou a ser direcionado a outras coisas. Bens materiais. Todos dedicavam não só o seu “amor”, mas suas vidas a estes que há tempos atrás, eram apenas meros bens materiais. Não demorou nada para muitos ficarem completamente cegos sobre o que estavam se tornando, e sobre o que estava acontecendo com aquele sentimento tão belo. Como era mesmo o nome? Ah: o amor. Ocorria uma mutação com aquelas pessoas antes nobres de alma; a falta de respeito passou a habitar suas mentes. Ganância, mentiras, orgulho, e um emaranhado de maus sentimentos corrompiam o amor. A situação se tornara tão alarmante que ninguém tinha o menor respeito por si mesmo, e logo não havia o amor. Porém não bastava toda a idolatria depositada em coisas supérfluas, não! Eles queriam mais, muito mais. Chegara ao ponto de filhos matarem seus pais, pais matarem seus filhos, pais e filhos matarem a si mesmos.
Dentre toda essa matança o amor já havia sido exilado cruelmente. O egoísmo vencera, o capital que cada um possuía se fizera um soberano naquelas mentes alienadas.
No entanto, ainda havia algo ali. Não, não naquele mundo doente. Estava logo ali, no interior daqueles seres. Caberia agora a eles resgatar o que parecia inexistente.
Era inacreditável, mas foi isso que lhes acontecera. Claro que apenas com os que se empenhavam a buscar os vestígios do amor seja onde estivesse, e acabaram por descobrir que simplesmente estavam em suas almas. Eles sentiam o amor pulsar dentro de si. Conforme o tempo passava, sentiam-no mais fortemente; tão forte, que atingia pessoas que estavam ao seu redor. Era completamente encantador!
O amor não pudera mais habitar o mundo, sua morada a partir de então se encontrava somente nos que provavam serem merecedores, os verdadeiros amantes do amor.
Hoje em dia, é incrível como o amor não se deixa enganar: sabe muito bem quando demonstrado de forma verdadeira, porque afinal, o amor é autêntico, e aprecia quando se constrói lentamente, dando tempo ao tempo – que, aliás, é grande amigo do amor.
Só assim, há uma certeza de amor eternizado, e de que o amor só morrerá quando as vidas dos incondicionais amantes chegarem ao fim. 

Procura-se: Respeito

“Respeito é bom, e todo mundo gosta”.
Parece que essa frase deixou de fazer sentido há muito tempo atrás, onde ter o tal respeito, se fazia fundamental na vida de qualquer cidadão. 
Hoje vivemos a era do “É bonito ser ridículo”, logo, “É ridículo ter respeito”.
Pois bem, está aí o X da questão; paremos de indagar a involução dos seres humanos e a decadência que nossa sociedade vem enfrentando a medida de que os valores morais são perdidos.
É aquela velha história – que detesto citar, afinal, todos já deveriam tê-la em mente – em que o respeito se dá a partir de cada um de nós. Para se ter uma noção do quão perdida está a situação, é na minha própria sala de aula, - onde o foco é justo a educação - que se ocorre fatos onde percebe-se a total falta de respeito. Eu diria que pior do que aluno faltar respeito para com o professor, é o próprio professor rir, e de certa maneira aplaudir as atitudes de alunos que certamente não mereciam estar em uma escola.
Com certeza esta é a origem para todos os nossos problemas: a FALTA DE RESPEITO. E pronto, essas três palavrinhas – que infelizmente predominam e dominam o nosso cotidiano – fazem com que eu esteja crente de que absolutamente nada pode mudar para melhor no nosso querido planeta Terra.
Sim, caro terráqueo, a falta de algo tão precioso vem acabando com nossas vidas.
E quando eu digo vidas, me refiro tanto ecológica, como as nossas próprias.
Na verdade, a falta de respeito se transformou em mais uma daquelas modinhas sem sentido; e parece ter sido aceita com louvor por seus diversos seguidores.
Então, vamos, vamos logo! Vamos por um fim nisso, nos trucidar de uma vez por todas, não tentemos tornar este processo em algo mais lento (se é que o fazemos).
Exagero demais de minha parte? Creio que não...
Aliás, você já viu algum ser sobreviver tranquilamente com a escassez de aquilo que lhe é essencial?
Pense nisso.

Geração Status

Hey, você adolescente! Deixe-me adivinhar... Você aos finais de semana curte uma balada, acha cool  "beber até cair", frequentemente vai ao shopping, usa calças e/ou calçados coloridos, suas músicas preferidas são aquelas cujo as letras relatam uma frustração amorosa, e pra você, uma batida eletrônica é considerada música? Então, parabéns meu caro, você está incluso na MASSA da sociedade.
- Como? Sua resposta foi não? Seja sincero; ou hipócrita mesmo, não importa.
Mas, se por um acaso, seu comportamento não seja qualquer um dos estereotipados citados acima, lhe informo o que você já deve saber: Você se inclui na minoria. E ainda, sinto-lhe dizer que a minoria vem diminuindo na medida em que a mídia propaga o comportamento padrão que ela quer impor a você, jovem. Não bastasse haver esta propagação escrota, cada vez mais, jovens que antes se incluíam na minoria, adentram por esse universo onde a moda é glorificada a tal ponto que, se você não fizer parte do grupo, será taxado como um completo babaca.
O mais lamentável, é que as pessoas que levam esse estilo de vida geralmente têm em mente que, se não demonstrarem um comportamento da MASSA, acabarão sendo excluídos de determinado grupo social, e que o ciclo de status pra eles, simplesmente deixará de existir; e esse sim, é o verdadeiro problema da sociedade. STATUS. Você tem, então, "gostamos de você", se não tem, "caia fora".
Mas, enquanto houver a perseverante minoria, os pensamentos prontos, rotinas mesquinhas e mentes alienadas, pertencerão somente à MASSA, no mesmo instante em que cabe a minoria, questionar e agir, não apenas por um status de pseudo-revolucionário.

A manipulação televisiva

Atualmente, não há meio de comunicação mais acessível do que a Televisão. Seus temas abordados, são dos mais variados, buscando agradar a todos os gostos.
No Brasil há um monopólio visando "oferecer" entretenimento a população. Aqui, tudo o que se passa na Tv, no dia seguinte está na "boca do povo".
Acredito que boa parte das ideias adquiridas por nós, são influenciadas pela televisão. Se analisarmos por um ponto crítico, perceberemos que os programas televisivos nos mandam pensamentos já formados, mensagens que fazem parte de um senso comum, usufruindo de um sistema manipulador, onde nós, telespectadores, concordamos com a mensagem que nos foi transmitida.
A TV Globo, é um exemplo mais que real que a televisão controla a mente das pessoas. Lá a programação é feita de novelas e programas que não agregam conhecimento algum. Vide Big Brother Brasil.
Não seria coerente afirmar que não existam bons programas para o divertimento dos espectadores. Porém há muitos programas envolvendo baixaria, pornografia, que são descartáveis. Ou seja, não sabemos ao certo se o que assistimos são informações completas, porque obviamente a nossa querida telinha, mostra ou esconde o que lhe convém. 

Autoras: Brenda L. de Abreu e Bruna L. Vieira

Geração do ficar

Anos atrás, quando eu havia descoberto sobre o que se tratava "ficar" com alguém, refleti seriamente sobre o assunto, e concluí que jamais ia aderir a tal “mania”.
Eu pensara, e penso, no por que das pessoas ficarem e nas suas conseqüências, que realmente só me fazem enxergar que ninguém necessita estar sujeito a isso.
As pessoas ficam por bel prazer. Dizer que sente algo a mais pela pessoa que fica é hipocrisia. Se sentisse, que se relacionasse seriamente, não por questão de algumas semanas, dias, ou apenas segundos; afinal sejamos sinceros, é somente isso que se pode esperar de uma “ficada”.
Há ainda quem ache lindo “pegar geral”, e criam competições apostando quem “pega mais”. Sem esquecer de citar os ingênuos (ou não tão ingênuos assim) que são alvos das lotadas listas dos pegadores de plantão. Não faço especificação de sexo, pois já é normal meninas se rebaixarem a esse nível.
Analiso também aqueles que dizem serem a favor do “ficar”, mas que ficam com poucos, e esses poucos são pessoas decentes.
Entretanto, em todos os casos costumo dizer: “Ou é, ou não é”. Esse meio termo que é o ficar, nunca me agradou. Querendo ou não, no final das contas, a probabilidade das pessoas se magoarem, ou não se satisfazerem com a ficada é gigantesca. Além disso, a chance de sair um namoro de todo o enrolo é pequena, e se acaba em namoro, na grande maioria a relação e até mesmo a duração é patética.
A essa altura, agradeço a mim mesma, por ter esse pensamento sobre o assunto, e idealizo que felizmente jamais vou passar pela “maravilhosa” experiência de ter hora marcada para beijar alguém.

Mulher Melancia

Abaixo, segue um poema satírico, sobre Andressa Soares, vulgo Mulher Melancia.



Mulher Melancia tem uma vida tão dura
Não sei por que as pessoas criticam
Uma mulher tão pura.
Sai na rua, e é vaiada
- O que há de errado em andar pelada?

Todos queriam o seu talento
Pois sua beleza está por dentro
E sua inteligência é a de um jumento.

As suas coreografias elegantes
Junto com as músicas dançantes
Nós achamos contagiantes.

Requebrando até o chão
Ela faz uma boa ação:
Salva meninas da prostituição.

Mas muitos ainda criticarão:
- Aquele corpo escultural é artificial.
Nós responderemos:
- Óbvio que não, aquilo tudo é natural!

Autores: Ariel, Beatriz, Brenda e Gilmar

Música # Barulho

Já diz o título do post: Música é diferente de barulho. E como é!
Então, vamos à definição de barulho:
“Mistura, confusão, atrapalhação.”
Agora, note a definição de Música:
“Arte e técnica de combinar os sons de maneira agradável ao ouvido.”

Levando em consideração as grandes diferenças de significados das palavras, quero levantar algumas questões sobre o que eu penso ser barulho, aliás, sobre o mais decadente em minha opinião, o funk. Para os seus amantes, deixo as seguintes dúvidas:
Primeiro: Qual a razão para os fãs do ‘barulho’ ouvirem esse tipo de coisa? Bem, alguma razão há de ter...
Segundo: Existe algum funk com uma letra ao menos razoável, que não demonstre putaria, constantes clichês ou ainda, que passe uma mensagem positiva aos seus ouvintes?
Terceiro e último: Por que os argumentos em defesa a tal barulho são mais repulsivos do que seus próprios autores?
Chega de “Isso também é cultura”! Que é uma cultura todos já sabem, entretanto, pessoas em sã consciência prezam por culturas melhores.

Onde está a verdadeira música, a essência? Já não me refiro somente ao funk, mas generalizo. Por vezes, ouço “músicas” que nem letras possuem, e por isso merecem ser taxadas de barulho.

Inevitável, é perceber que o barulho deu lugar a sentimentos. Sentimentos que infelizmente se perderam no tempo.